21 de jan. de 2007

E a grama cresce abandonada
Chamam-na mato quando é assim desordenada
Seria eu chamada mato, não fosse gente
Sou a Brasília de cidades-satélites-voantes
Um dia, a ordem dos condomínios de casas grandes tenta me pegar. Mas não sou dominada assim, a ponto de só receber sol com sobrenome
A mim basta o cochilo do velho vigia da lua, que me vela
E os jardins, quero-os também de mato, mas mato de vida, aparado pelo guarda da minha noite rosa

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