16 de jun. de 2006

Algodão. Pluma. Bebê. Arroz com ovo. Casca de ovo de codorna. Suflê.
Linho, folha, pêra, água com gás.
O sol das cinco da tarde. Conversa na varanda. Dormir na rede depois do almoço. Boiar no mar sem onda. Champanhe.
Nuvem, salada, pétalas, paina, fumaça, aroma, melão.
Risada de quem se gosta. Carta de amor. Papel aéreo. Fotos coloridas do céu.
Um passarinho, chocolate aerado, ensopado de peixe, eu.

Hoje só coisas leves pro meu dia-a-dia.

15 de jun. de 2006

Vai dar tudo certo. Ama o mundo. Tudo é lindo. Não entenda direito, mas aceita, é. Qual o objetivo? Não sei ao certo, nem sei se há: o certo ou o objetivo. Bastava ter saúde. Não é mais assim. Vem sal que aprisiona e liberta. Ainda mais para alguém com o mesmo histórico que o teu.

Reprimida, com pressa, te comprimo, irmã, no meu muro. Abraça-me até passar que te deixo ir – embora – não minto. Deixo sua bile escorrer sobre meu gás. Disposto a tudo. Digo a verdade. Dito nada. Vulgo: silêncio.

Busco quem tenha saúde, goste de formigas e de cebola.
Saúde porque é preciso. Formigas pelo egoísmo de querer alguém para mim, no plural. E cebola para ter pelo que brigar.
Vou ao parque senão para correr. Conversar com ela e esconder de você esse sentir sem rotina, por entre árvores. País sem bosque de onde vim. Mas vou ao encontro de um oásis de selva. Penso em lençóis sobre a terra. A mesma que foi ressequida pela falta de nossos pés. Ela me aceita. Sem perguntas. Quando digo “agora não” ela balança a cabeça em forma de sim. É isso.
Poderia ser mais claro, por favor.
Fale mais alto, não entendo.
Esquece então.
Claro, alto, esquecido.
Assim somos plurais.
Prefere capuccino a leite e peru a presunto. Balde repleto de quereres não-convencionais.

Você era menininho quando te conheci, nunca tinha ido à esquina sequer, nem dormido fora. Aí as pernas cresceram. Alcançou o banco, postou-se à mesa, pediu cerveja no balcão e tocou os bairros vizinhos.

Eu: limitrofiada. Por amor.

Sinto falta do inferno que se chamava nossa casa. Ninguém mais me visita. A alegria se foi, os jogos de futebol às quartas. Casa cheia dos seus amigos odiosos. Saudade.
Sua reclamação constante, de tudo, teus olhos castanhos, a pele.
Rodopirueto sobre minhas próprias tripas e te amo ainda, dando-me, coração.
Peito de aço – mente de borracho.
Apaga o que foi, muda o tempo verbal, volta pra mim.
Ontem fez 14 anos que não choro. O português pode estranhar, mas assim que é. A última vez foi na morte de um amigo. Não, melhor dizendo, colega de trabalho, mas com o mesmo nome que o meu, então chorei. Não por ele, infelizmente, mas por mim. Pensei que podia ser eu ali, mas as lentes diferiam. Ele não enxergava era de longe, eu, de perto.
E não chorei tanto há 14 anos.
Ontem não chorei sequer para comemorar a fonte tão seca.
Hoje queria: tristeza profunda na bolsa, pesa-me a cruz da falta, mas não consigo.
No banho tento, na chuva idem e nada: piscina, mar – eu seco de olhos.
Crio clima para a inércia que não há: sério. Nem triste nem feliz. Sério.
E uma vontade imensa de tirar a mala das costas, os sapatos – massagem, por favor – sentir-me em casa deve ser bom, repousado, querido por mim.
Porei as gotas no copo americano e beberei aos deuses.
É isso: não quero que fujam, nem de mim. Egoísta desde pequeno.
Somente vivo entrelinhas: talvez devesse ser mais exposta, em pequenos pedaços. Sereia eu, seria. Fritaram-me. Bolinhos de ais: ai de mim ou mandioca. Especiaria de índia, em postas. Mil linhas enredadas pegaram-me. Aí: garras de arame na boca, violino, anzol, o canto que seria meu, em pílulas, inflou.
Em ameaça: dobro de medo. Sereia de joelhos sobre a vara. Tremo qual uma verde.
Imatura forma de laço no rabo: peixinha de madame.
Dai-me paciência. Santo, preciso da palavra que me dá.
Cruz ela, te encontro, muda fico, raízes na areia que nos move.
Pêlos negros se luta, carne clara em exposição sobre o gelo para não estragar. Partem-me, sem sangue, e depois bóio de lado. Olhos vidrados que comiam e se quebraram por fim: mão única de filha solteira que nada nada nada. Peixe sou.

13 de jun. de 2006

(i)
Palhaço faz de tudo para me fazer feliz. Sua graça vem de cima, rápido no gatilho, sobressalto. Rendida, mãos no alto dos cabelos finos.
Quando conheci estava de azul (como deveria sempre estar), todo, dos ombros aos pés, reparei nos sapatos e gostei.
Isso já importou, foi, e mesmo antes tiraria nota boa. Caso fosse escola, mas não é. E é de cortar o coração eu sonhar por outros caminhos. Bate-estanca: coagulei (alívio).

(ii)
Nunca vou te mostrar do que sou feita. Pulmões, pra você, rosinhas, os dois. Eu na superficialidade necessária para poupar. Qualquer imperfeição causada por uma pisada mais forte deve ser imediatamente reparada com um punhado de serragem que chupa a umidade em excesso, nada de excessos.
Resultado: jogo um bocado nos meus olhos antes de te encontrar e pingo gotas negras de corante-colírio ou vice-versa. Eu marola, permanece. Se divago, mergulho: some.
Nunca verá que a real cor deles é vermelha, como o seu nariz. Cor de sangue quando corre, de homem quando foge. Cor de fogo quando... burra.

(iii)
Sou homem, mas sinto. Como da vez que você disse que não amava mais não. Juro que não entendi do que você era feita naquele dia. Parecia enxofre, pelo cheiro, mas era mel de se olhar. Do mal. E era meu aniversário, aposto que não sabia.
A sua falta de consideração, tremenda, sempre dobrou a esquina. Eu, no cabo da falta de esperança (total) era rosinha, como o teu órgão. Dedos longos, pianista.
Depois de uns meses te encontrei como você queria ser achada: encolhidinha. Uma pombinha no frio de agosto, pedindo para acolher, esquecer, ninha-me.
As pupilas crescem, peito incha, e eu, dono do sapato grande e suspensório azul te pego. Bobo da sua corte.


12 de jun. de 2006

Veio devagarzinho como quem nada, ´pois, pousou a mão direita sobre o ombro esquerdo da senhora que a fez. Sorriu e baixinho cantou: desculpa.
A mulher, de olhos baixos como a palavra virou de lágrimas, a vista sobre tal, ficou em pé e apertou quem quando veio aos seus braços pela primeira vez media nem o molde do vestidinho de boneca. Mas, naquele instante, era de tamanho maior que o país.
Um contínuo desfazer e fazer viviam. Passional, a filha.
Mas a mãe a entendia como ninguém, pois nos olhos diversos refletiam os mesmos traços seus.
Assim foi até o final: com lágrima e pesar despediu-se da menina que cresceu da hora pro dia.
E, logo após, a mãe se utilizou dessa mesma desculpa para morrer.
O menorzinho não tinha idéia do que acontecia. Estava em casa com o primo e passou a ouvir barulho.
Zum zum zum e “avô”.
Zum zum zum e vovô.
E, zupt, eles se foram, ambos: menininho pra casa do primo, avozinho pro céu.
Relembra daquele auê ruim que sentiu naquele dia onze, acha. Onze de algum mês que esqueceu. Ficou o zê.
As irmãs dele, aparentemente, nem aí. Talvez não fossem tão pequenas a ponto de se preocuparem com avô, mas ele sim. E, na casa do primo, ainda assim, ouvia o zum zum zum.
Morte em forma de abelha que picou pra sempre. Descobriu depois que foi por causa disso que ele nunca mais visitou o predinho com pleigraun. Sentia saudade, tanto da barbinha branca quanto do supermercado que ficava no térreo.
Engraçado como são as coisas: depois de uns anos passou pela mesma rua, hoje tem feira por lá, comprou um pastel e uma garapa.
Almoçou ao lado da lixeira e moscas sobrevoavam o céu.

11 de jun. de 2006

Escrevo com a pele que é o que de mais externo tenho. Penso com cabelos, fios marrons que fabricam lar. Quero a superfície das coisas. Res. Se não sabe, não condena meus porquês.
Mais suave um não que um porque.
Carregaria no colo e cuidaria da moleira desse sentimento que remete ao dia.
Querer sobre a cama de palha feita.
Vontade de comprar um reino, ou um cavalo. Ou o que quiser: te dou.
Estilo único, frase batida, mas não nesse caso, para mim é sério.
Desperta dor na minha garganta e é indolor. Anestesia do dia-a-dia.
Depois saberei chegar ao ponto, cicatrizial.
De volta para um passado, faria diferente: cultivaria mais histórias em comum, mais razões. Um pescoço grosso, de costas: um touro que no verão avermelha, por certo.
Não te tiro da cabeça e perco-me no contido em linhas sem rumo, assim que sou.
Tonta que busca cura, o brocado, brochura de antiguidade, renasce em cigarra e canta a formiga. Rezo pelo teu sorriso.

10 de jun. de 2006

Faz-me rir ao apontar para o céu e assoprar a minha barriga. Um dia fui inteira. Restou frangalhos. Uma existência super interessante. Falou da vida que teve, ela, de persas, bacarás e respeito. Onde foi?Isso deixa-se passar, sem poder. A história se repete.Como te quero bem, com seu cabelo iluminado, a idade, 41, disse, eu daria mais, mas pela consideração e não por nada. Te quero bem, já sabe.Senti sua lágrima fraquejar na ponta dos cílios. E ela voltou para dentro, sem mais.Adoro-te como a uma criança, seria incorreto não te dar essa manjedoura. E me contou histórias, inventadas ou não, sobre o que viveu, onde foi, o que sentiu. E ainda que me ajudará a completar o meu museu, dará quadros que pinta ou outros.Ontem deu-me gatos azuis e musicais, a ver comigo, foi o comentário. Sorri de ponta a ponta com o presente. Sim, acho que isso já vale a vida. É disso que somos feitos: daqueles segundos eternos em que me deste o quadro.Sinto que já valeu o temor, o terror, por te ter.Mas não cai bem esse sentimento a ti. Mulher, veja-se como uma. E uma que é. Fantástica.

Preto, te quis o negro, sorri de lado, à lápis, querendo-te frio. Ganho gatos musicais azuis que valem milhares de ares condicionantes. Doutrine-me-not.

9 de jun. de 2006

Silhuetas na parede, o casal vermelho no papel. Um lustre de cor leitosa, uma pérola. Minha gueixa de olhos verdes desapareceu. Uma alma negra com buracos brancos ao invés de olhos, claro veludo.
Pele na sombra, mulher à solidão. Prato para dois. Ou três. Adivinho.

8 de jun. de 2006

Cretino de nós, o que vale é nada. Não troco fortuna por caderno. Desisti da música mas toco-me por meio do nanquim que antes era vendido em vidrinhos quadrados e era o terror das mães. Nanquim não sai do branco, filho. E não desgrudou do meu peito em forma de brasão da escola. Virou mancha-ruga da roupa. Com quarenta, meu reflexo de nanquim permite-me um suspiro em branco.
Dói a barriga, preferia que fosse as costas ou o tendão.
Dói quando respiro mas o que fazer... Tem-se que viver um dia e outro até os dois anos que nos separam e que chegaram hoje. Parabéns. Mas não foi assim sempre não. Houve felicidade e pelas exatas razões: o espaço que tenho, o silêncio que faço, o eu e eu, sem você e por aí.
Depois de dois, divide-se a história em fragmentos menores que areia, disse um chileno (ou será inglês?). Mas é que eu tenho uma estátua sua, de marfim, bem no meio da minha sala...
Outra real é que sou ruim em novidades mas fui e não volto, ou sim, só que mudado. Transpassarei o mar, o fim.
Talvez nesse aniversário você não me reconheça. Aviso: estou de preto, como sempre ando, e mancando da direita pois caí do cavalo, sabes... O meu calcanhar de Aquiles (ou dessa). Mandei-te carta, na época da dor, pra ver se te condoia. Qual o que. Você nas varinhas, camisinhas, nem foi.
Mas bom te ver.
Dói-me menos. Só quando Rio.

5 de jun. de 2006

O amor: para cada, um.
O meu, que não há, tem a ver com libélulas e querer bem por vidas. Quando for (diz, respeito).
Logicamente há o algo, o inexplicável, sem nome que é o que faz a diferença querer. Americano diz it. Respeita-se um tudo, mas ti sem it é amigo e só.
Não sei o porquê, pois tremo, escondo mim entre pedras de que já foi feita ela. Não eu. E, como elas fazem, espero a maré ou subir ou descer, dependendo da vontade. Se quero seco ou não: desejo.
Amo um eu de vapor, tornado real de vento e idéias. Talvez no útero permaneça sendo o ser de sempre, mas o reflexo difere. Conta de milagre, pães, de peixes, colar de sins. E peca num espírito despido de preconceito, preceito e demais pé que haja, alça o sol ou a lua, qualquer um, desde que, alto e longe, seja sagrado, bendito.
Uma mandala, algo de círculo, linhas e sentir recolhendo-se as flores do centro da bola. Uma vida. Flores redondas indicando o norte.
Não amo as rosas ao vento, mas me é defeso negar a beleza que delas vêm e o belo que contam por sua imagem de doçura e espinhez e cores diversas. E a vermelha do amor, símbolo de outros. Símbolo ainda.

Digo dos olhos azuis e do começo sempre verbal. Diz: pra que a exposição. Ti, sempre o melhor com o barro, escultor de mulata de lábios vermelho-rosa.
O melhor ator, marido, ouvido, de mãos correndo pela corda, nossa varanda de latão com a chuva de percussão embalando idéias. Os outros olhos azuis, do cantor, dizem em francês o que ninguém confessa, mas que ti-mim deu numa noite de terra batida no céu.

Incrível ser.
Incrível.
Prazer, meu nome. Bastou. Em minutos era ti nu, batido. Com frutas no depois. Larguei-te no porto, com vinhos e parti de volta para o apartamento-caverna pois você sempre morou em casa. Um joão-de-barro, mas com necessidades. Passarinho.

A gangorra de mim e ti, quando solta, bate no chão.
Quando eu solto, tu prende e depois de segundo sinto-me mal e paro. É tua vez de língua bamba, dá corda. Eu silencio mas não sei se te diverte ou sente-se mal, pois que isso passa do convencional.

Com nome de deus egípcio minha lua segue a tua rota elíptica do ti apocalíptico.
Acaba quando parte o copo em três. Brinca com as notas de baixo, da terra, me olhando ao sol, do banco em tê de ti, de nós.
Os anos te melhoraram, caverna de si, estalagtita, estalagmitando o meu limite ali, a ti. A sim.

4 de jun. de 2006

Com a alma costurei. Peguei uma linha de nailon e fluí.
O pano encostado na pele gentil roçou o nariz do gigante. Partiu.
O vagar das mãos, vago lume ao longe, miúdas.
Lentamente minha alma desloca-se do ar. Maluca ela.
Até o fim do dia dançaremos por sobre as águas.
Alma, leve daqui o uniforme de que sou. Feito.

3 de jun. de 2006

A sombra é uma das coisas mais bonitas do mundo. A luz, outra. Complementares e belas como deve ser. Distintos, lindos, não-opostos. Quem pensa que a luz, mesmo na velocidade, é contrária à sombra, erra. Feio se elas somam às belezas do ar e do chão. Oposto à luz é o nada. À sombra, o tudo. Mas quando vir o tudo e o nada juntos dá risada: também são complementares. Moram do mesmo lado da calçada da vida.

1 de jun. de 2006

Tudo feito de mentira tão grande, tudo. O que é real é o que eu vejo. Só isso. E eu sou hipermetrope e tenho astigmatismo e sonho, às vezes. Não suporto mais essas horas perdidas pelo ralo dos dias, olhando para um nada que brota do fim. Tudo é sim e não. E viver é o rito do não. E do sim. A ira peca por ser talvez.
Roda-moinho, grita.
Redemoinhos de fim.
Um trem que não parte não vem, sem nem um tom de cinza, de bala. Tudo fere, pelos lados, a gordura se espalha feito moto no fim de tarde. Rodopio por sobre o lar das moscas sem pena. Efêmeras vidas sobre o mar de iras. Cada qual no seu barco de talvez.
Braço que me falta. Pra onde vão. Peço que voltem. Onde foi a vida e o sentido que não tem, que ´tava aqui. Mas se não tem, logo, não foi e não volta e não vem e não é.
É mentira, como disse, tudo, tudo o que eu vejo.
Dor pela falta de olho. Cega pela dor que não tem. É raiva pura por se forçar a ter que passar por tudo de unha pintada. Pra onde foi a goiaba que o verme roia: sonhou. Vida e sentido. Virou doce e o gordo roeu. O rei matou, o rato quis um casaco naquele tom de goiaba. Dá. A tristeza de volta, pula a janela. Mas moro no segundo andar. Melhor assim, no quente: antes a dor doméstica do que os dedos para mim. Confundo mesmo quem sou, quem é? Dlindlon. Tim é o nome do pai, Tom, o rei do circo. Disse que vive na câmara do rei rato do coração de ti. Ele nem tchum. Tá. Qual é então.
Mameluca luta contra. Promete sumir enquanto houver tempo, leva o ácido feito para enlouquecer. Roda-lá-cá e age de menos. Promete fazer bem ao vini-vidi-vinci, Julio, pelas lentes da luneta. Querer bem ao largo do passo do palco de antes. Vida na manteiga: burro tu que insiste em ligar. Eu desligo pois sei das coisas que me envolvem. Se sei, sim, sou quem mata a mi a si a fá e tal quando nasço suicida negra. E quando parto levo outro cadáver no lombo. Um cego por querer.
Por onde vai o que virá, pergunta besta: não há. Mas em não sendo, apenas uma projeção, como existe no presente sendo o futuro um filme, desses que passam no escuro. Projeção, ora. Um cine longo, de horas, com Scarlett, Rhett, fim. Feliz ou sim, um end for sempre, um jardim. Talvez o último somente para rimar com os ms, o mim que até agora não viam. Quem é na tela branca quando pega cor, quem sou: alma minha. “Luz pura”, responde. Grata pelos aplausos, tudo no amanhã. E o hoje é tão quente – caldo, e calmo. Mais uma rima, mas do país do ao contrário, feita d´início de som comum: que. Ou isso ou aquilo, começo ou fim, mas com. Pois rimar, mesmo que não combine, é in-diz-pensa-vel.