25 de nov. de 2006

Madrugada me consome como dois e dois roendo-me. Corrói-me pelos pêlos inicialmente, ´pois partem para longe.
Deixa-me. Levo-te à estação, despeço-me. Prometo não chorar.
(Sim, sei que tenho vocação, mas, não, se pedires para mim, acato).

Brigávamos muito, fazer o quê, ter paciência? Faça-me o favor.
Ademais, depois de um tempo acostuma-se a levar pelas mãos, como cego, quem sempre esteve ali, de um jeito ou de outro. E, francamente, a essa hora da manhã, o que esperava?

Acho que meu comportamento é aceitabilíssimo. Talvez somente essa palavra não exista, mas deveria. Porque é mais do que aceitável o retorno que te dou. Dou-te satisfação e você nem sequer me satisfaz. Faço é demais.

Não fosse mulher, esmurrava-te.

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