5 de nov. de 2006

Está a minha. Tenho de romântica, dizem alguns.
Mas para mim, é espaço, dois e só. E sim, há três, verde, palhas e um branco.
E vontades.

De ter claridade, minha luz e mesa. Madeira - quatro patas e um tampo.
E cara. A minha.

E quero uma caixa. Sisal? Sem.
E chave para me trancafiar no se e quando e por em quanto tanto sinto tanto.

E fios cairão do teto como leves teias de mim mesma, com espelhos ou não. Leves me leve m s. Quero vento e cama na janela.
Pra ver a lua dela. E contar estrelas ou contar pra elas o dia que passou, a noite. Assim. Falar do sol que ela perdeu naquele dia, mas dar um pouquinho em forma do carinho perdido. Um achado.

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