21 de abr. de 2006

eu devia ter conversado com você. não agora, porque não dá. eu devia ter te feito dar pelo menos uma risadinha sem graça, devia ter perguntado que horas eram mesmo tendo o badalo da sé para me avisar. mas não. não sabia, não saberia, não teria como saber. me negue. eu entrei, você ficou, caiu, arrastou a vida que foi pelo ralo. impressionante a cena que deixou para nós, filhos. e sim, te amo. desde quando te vi no chão. ontem. mesmo. um amor desenvolvido por mim para você, síndrome de estocolmo por teres me violado tanto no meu mundo cor de rosa que pintado de mais escuro pelas pernas tuas.
e ondas. não esqueço. pega uma ao menos, por favor. devia ser surfista quando moço, hoje poderia ser escultor, mas o que será. espaços... não deu pra descobrir. o que será que sente, como gosta do café, será que gosta. passado. um minuto. a hora de ouro.
adianto: meu sentimento te vê como um perfeito. um cordeiro de mim. um salvador da vida minha que bem poderia estar nos canos centrais, não fosse você. é muito vermelho. como disse o vendedor de mapas, “que nem ferrari”. eu sorri. como faria se fosse eu a doendo. colorindo o mundo em detrimento de mim. santas pernas. santo deus. amem-no.

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