4 de mai. de 2007

diz do tempo e diz que passou
disse da mentira e diz do que há (sem dizer)
eu digo eu falo e eu sinto
me
sozinha no meio de tudo de mim eu sinto muito

pelo despreparo dos seus olhos claros

e odeio em forma de gente em forma de pelo em pela amorfa pintada com pintas marrons
nao gosto pra que esse sim saia de mim pra sempre
e que isso dure
eternamente

pra nós, um punhado de vidro quebrado.
é isso que é.
que não volta a ser areia,
que não volta a enfeitar

mas dói quando se pisa

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