18 de abr. de 2006

lótus minha. surge da lama. superação. gesticula ao falar. parece surda. mudo fico eu. como caranguejo no mangue. que olha, olha e só olha. e, na distração, abraço. e me abraça. quando me distraio. e faz de conta que não é nada, que é da forma do lugar. aperta. esmaga com suas patinhas. mas não sangra. protege no quente do chão. e promete que um dia volta. volta pra mim, pro chão e para a lama do seu seco. meu seco. e ascende.

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