9 de abr. de 2006

fico aqui vendo a chuva cair, o vento balançar e penso em como queria ser vento um pouco.
vento que entra em qualquer lugar. no pulmão do menino que me transforma em gás.
vento é fruto de criança no balanço. e é por isso que quando bate um que embaraça o cabelo a gente fecha o olho e sorri. todo mundo um dia já foi mãe de vento. tem até gente já crescida que ainda é.
queria ser é filha do vento. que é a felicidade, o que o vento faz. é o olho dos pés à cabeça que envolve como música.
toma forma do que quiser.

Um comentário:

katia disse...

caracas...poderia ficar horas lendo esses posts